O conceito de “AI Agency Gap” define o desafio central da inteligência artificial nas empresas: como sair da execução de tarefas simples para a tomada de decisão autônoma e contextualizada.

Apesar do avanço acelerado da IA generativa, apenas 15% das empresas globais declaram ter alcançado um uso autônomo e adaptativo dessa tecnologia, segundo estudo da PwC (2024). A maioria ainda depende de sistemas reativos, baseados em regras fixas ou interações supervisionadas.
A imagem da Gartner nos ajuda a compreender por que essa promessa ainda não foi cumprida. Ela evidencia a existência de um “AI Agency Gap”, uma lacuna entre os agentes determinísticos (chatbots baseados em regras) e os assistentes baseados em grandes modelos de linguagem (LLMs), que começam a se aproximar do nível de autonomia humana. Na AI Brasil, nosso compromisso é tornar essa transição acessível, segura e estrategicamente orientada para os líderes de inovação.
Três tipos de agentes e um desafio estratégico
A imagem compara três níveis de atuação de agentes inteligentes:
- Chatbots determinísticos: atuam de forma estática, em ambientes simples, com tarefas isoladas e respostas previsíveis.
- Assistentes baseados em LLMs: mais adaptativos, operam em contextos complexos e têm capacidade de aprendizado com menor supervisão.
- Agência humana: representa o nível mais alto, com tomada de decisão autônoma, planejamento proativo e compreensão de ambientes dinâmicos.
O AI Agency Gap está justamente entre os assistentes baseados em LLMs e o comportamento humano: é a diferença entre responder comandos e antecipar necessidades com inteligência contextual.
Avançar em direção à autonomia exige mudanças estruturais
A maioria das soluções ainda opera em baixa agência
Mais de 70% dos sistemas corporativos em produção hoje se mantêm no estágio determinístico (Gartner, 2024). Isso restringe a IA a tarefas repetitivas e supervisionadas, sem explorar seu potencial analítico e decisório.
LLMs aproximam, mas não substituem a inteligência contextual
Mesmo com modelos como GPT-4, Claude ou Gemini, ainda há necessidade de prompts bem construídos e validação humana. Esses modelos são uma ponte para a autonomia, mas não o destino final.
Infraestrutura de decisão é tão importante quanto o modelo
O caminho para alta agência depende de integração com sistemas de negócio, governança de dados e maturidade digital. Sem isso, mesmo os modelos mais avançados operarão abaixo do seu potencial.
Como dar o próximo passo com segurança e visão
- Classifique o nível de agência da sua IA atual: identifique se ela opera com baixa ou média autonomia.
- Crie uma jornada de transição tecnológica: conecte LLMs com dados internos, reduza a necessidade de intervenção humana e promova ciclos contínuos de aprendizagem.
- Construa readiness organizacional: envolva lideranças, defina métricas específicas e desenhe processos capazes de suportar decisões automatizadas.
O futuro da IA depende da superação dessa lacuna
A inteligência artificial só entrega valor estratégico quando é capaz de operar com autonomia, contexto e alinhamento aos objetivos de negócio. O AI Agency Gap é um obstáculo real, mas também uma oportunidade concreta para empresas que desejam se diferenciar.
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