A inteligência artificial generativa está conquistando espaço real dentro das organizações. Mais do que uma ideia promissora, ela já é ferramenta de trabalho em áreas como jurídico, auditoria e risco. Mas apesar dos avanços, a velocidade de adoção ainda varia bastante de acordo com o setor.
A pesquisa mais recente mostra a evolução da adoção de GenAI entre 2024 e 2025, trazendo um panorama preciso de onde a tecnologia já é usada e onde ainda precisa ganhar mais espaço. Os números revelam tendências, mas também desafios práticos de transformação.

GenAI avança no setor jurídico e contábil, mas ainda enfrenta barreiras no setor público
A inteligência artificial generativa está conquistando espaço real dentro das organizações. Mais do que uma ideia promissora, ela já é ferramenta de trabalho em áreas como jurídico, auditoria e risco. Mas apesar dos avanços, a velocidade de adoção ainda varia bastante de acordo com o setor.
A pesquisa mais recente mostra a evolução da adoção de GenAI entre 2024 e 2025, trazendo um panorama preciso de onde a tecnologia já é usada e onde ainda precisa ganhar mais espaço. Os números revelam tendências, mas também desafios práticos de transformação.
Adoção total dobrou em apenas um ano
De forma geral, o uso declarado de GenAI passou de 12% para 22% no total das organizações avaliadas. Isso representa quase o dobro de adoção em apenas 12 meses, um salto que sinaliza amadurecimento das ferramentas, maior acesso e um número crescente de casos de uso bem-sucedidos.
Esse crescimento também reflete uma mudança de percepção: GenAI deixou de ser vista como inovação pontual para se tornar uma aposta estruturada em eficiência, escala e diferenciação operacional.
O setor jurídico lidera com clareza e segurança
Com 26% de adoção em 2025, a área jurídica se destaca como a que mais avançou no uso de GenAI. Escritórios e departamentos legais estão usando IA generativa para acelerar pesquisas, revisar contratos, sugerir argumentos e automatizar partes do processo de documentação.
O sucesso nessa frente está ligado à natureza altamente textual da atividade jurídica e à maturidade dos modelos de linguagem na interpretação de linguagem técnica e formal. Além disso, há um forte movimento de regtechs e lawtechs oferecendo soluções específicas para esse público, o que ajuda a reduzir barreiras de entrada.
Escritórios de contabilidade e auditoria deram o salto mais expressivo
Em 2024, apenas 8% das firmas de contabilidade e auditoria utilizavam GenAI. Em 2025, esse número saltou para 21%. Trata-se de uma das evoluções mais expressivas do estudo.
O uso da IA nesses contextos tem foco em organização de dados fiscais, análise de conformidade, simulação de cenários e auditoria assistida por algoritmo. A IA ajuda a processar grandes volumes de dados com mais precisão e menos esforço humano, liberando tempo para análise estratégica.
O setor público mostra avanços tímidos, mas importantes
Entre os órgãos governamentais avaliados, a adoção subiu de 11% para 13% — um crescimento modesto, mas significativo considerando os desafios próprios do setor público, como restrições orçamentárias, maior escrutínio legal e ambientes regulatórios mais rígidos.
Apesar disso, o potencial da GenAI para modernizar serviços públicos, otimizar fluxos administrativos e melhorar o atendimento ao cidadão ainda é grande. O avanço depende agora de políticas claras, infraestrutura técnica e qualificação de servidores.
O momento exige foco em impacto real, não apenas em adoção
Os dados mostram que a GenAI está sendo adotada de forma concreta, mas ainda há um longo caminho até que ela esteja presente de forma transversal nas organizações. O desafio agora não é apenas adotar, mas extrair valor contínuo da tecnologia.
Isso envolve escolher bem os casos de uso, garantir governança, capacitar times e alinhar a tecnologia aos objetivos reais do negócio. A GenAI tem potencial para transformar processos, mas seu sucesso depende de implementação consciente, estratégica e mensurável.
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